Maria, modelo de contemplação.
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Desde então seu olhar,
cheio sempre de reverente estupor, não se separará mais dele. Algumas vezes
será um olhar interrogativo, como no episódio da perda no templo: “Filho,
porque nos fizeste isto?” (Lc 2,48); em todo caso será um olhar penetrante,
capaz de ler no intimo de Jesus, a ponto de perceber os seus sentimentos
escondidos e adivinhar suas decisões, como em Caná (cf. Jo 2,5); outras vezes,
será um olhar doloroso, sobretudo aos pés da cruz, onde haverá ainda de certa
forma, o olhar da parturiente, pois Maria não se limitará a compartilhar a
paixão e a morte do Unigênito, mas acolherá o novo filho a ela entregue na
pessoa do filho predileto (cf. Jo 19,26-27); na manhã da Páscoa, será um olhar
radioso pela alegria da ressurreição e, enfim um olhar ardoroso pela efusão do
Espirito no dia de Pentecostes (cf. At 1,14).
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